Almas porcas se manifestando!
O lodo espesso se vestindo de verde e amarelo!
Emerge afinal os espíritos imundos desinibidos!
Bem articulados no seu ranger de dentes!
Querem armas, querem sangue, apedrejadores!...
Os linchadores são os indivíduos mais covardes!
Na multidão, esbravejam, babam e rosnam!
Morrem de medo de caminhar só, pois medem o espírito doutros pelos próprios!
O sinal da desumanidade aflora nos quatro cantos!
Mas foi no canto direito que a torneira do sebo foi esquecida aberta!
Não há esperança nesses corações, apenas rancor e amargura!
Nem um cacto é capaz de brotar nesta terra seca!
Nem uma larva de mosca é capaz de se alimentar desta carne putrefata!
A vida não prospera nesse ambiente estéril, infértil!
Paulo Leão
17 de dez. de 2015
27 de nov. de 2015
O Gato de Schrödinger
Por não ver
Me excedi
Pois ali
Tudo o que não é
Flui
Como um gato
Puxando o novelo
Sem saber com o que
Brinca
Como um gato
Numa caixa
Sem saber com o que
Brincam
De quanta mecânica
Preciso
Pra provar
Que estou viva ?
Me excedi
Pois ali
Tudo o que não é
Flui
Como um gato
Puxando o novelo
Sem saber com o que
Brinca
Como um gato
Numa caixa
Sem saber com o que
Brincam
De quanta mecânica
Preciso
Pra provar
Que estou viva ?
Mari Amorim
Dó
(Dó) Dá só de olhar pra cara dos tratantes
mandado ou mandante
Adivinha no fim quem que vai se foder?
Aquele que tá na função quando vê o camburão
Ficar pra trocação já é programado pra morrer....
Luiz Eduardo
mandado ou mandante
Adivinha no fim quem que vai se foder?
Aquele que tá na função quando vê o camburão
Ficar pra trocação já é programado pra morrer....
Luiz Eduardo
20 de nov. de 2015
O Espelho
Esse que em mim envelhece
assomou ao espelho
a tentar mostrar que sou eu....
Os outros de mim,
fingindo desconhecer a imagem,
deixaram-me a sós, perplexo,
com meu súbito reflexo.
A idade é isto: o peso da luz
com que nos vemos.
Mia Couto
assomou ao espelho
a tentar mostrar que sou eu....
Os outros de mim,
fingindo desconhecer a imagem,
deixaram-me a sós, perplexo,
com meu súbito reflexo.
A idade é isto: o peso da luz
com que nos vemos.
Mia Couto
18 de nov. de 2015
O Amanhã
Um outro mundo é possível
dentro de nós.
Preciso de um lugar pra pensar,
antes que chegue amanhã,
no que vou fazer...
Pedro Campos
dentro de nós.
Preciso de um lugar pra pensar,
antes que chegue amanhã,
no que vou fazer...
Pedro Campos
Guerreira e Mulher, Amiga, Mãe e Amante.....
Estas guerreiras viram verdadeiras feras,
Ao cuidar e defender suas crias,
Lutam bravamente contra tudo e todos,
Não existindo barreiras intransponíveis que a travem,
Como uma tigresa selvagem,
Põem-se a lamber as feridas dos filhotes,
Tomando para si as suas dores.
Verdadeiras guerreiras,
Que sabem o que querem,
Que quando amam,
Fazem de seus amados,
Nos momentos lascivos,
Se sentirem no olimpo
Esta é você,
Guerreira e mulher, amiga, mãe e amante.....
^^Ate mais^^Paz e Luz^^
Walter Soares
Ao cuidar e defender suas crias,
Lutam bravamente contra tudo e todos,
Não existindo barreiras intransponíveis que a travem,
Como uma tigresa selvagem,
Põem-se a lamber as feridas dos filhotes,
Tomando para si as suas dores.
Verdadeiras guerreiras,
Que sabem o que querem,
Que quando amam,
Fazem de seus amados,
Nos momentos lascivos,
Se sentirem no olimpo
Esta é você,
Guerreira e mulher, amiga, mãe e amante.....
^^Ate mais^^Paz e Luz^^
Walter Soares
17 de nov. de 2015
Junto com o Rio
Dinheiro não se planta,
não se come,
não se bebe.
Se o rio morre,
a gente morre com ele.
Romulo Falcão
não se come,
não se bebe.
Se o rio morre,
a gente morre com ele.
Romulo Falcão
ACONTEÇA O QUE ACONTECER, SERÁ VOCÊ A VENCER
Aconteça o q acontecer
Enobreça teu peito
Acenda tua luz
Reafirme tua vontade de vencer nas escolhas dos teus caminhos
Seja firme em cada obstáculo
E forte na perseverança de que dias melhores virão
Você é luz
É a força do verão
E todos verão sua escalada
Depois lhe verão abrindo as asas
E voando alto
Muito alto
Mais alto do que as mais altas galhas
Você encontrará em teu futuro um céu com a tua cor
Para você compartilhar teu brilho
O brilho deste sorriso
Q há muito admiro
Q você traz com tua família
É verdade
Viva forte.
Densamente quando necessário
Levemente sempre que possível
E em teus passos terás a chance de fazer o impossível
Alcançar o infinito
E sempre
Erguendo
Mirando
Este teu sorriso lindo
Abra bem este semblante
E avance hoje nesta tarde
Em teu trabalho
Em teu carinho
Com amigos
Pai,
Mãe,
Irmãos,
Vizinhos,
O mundo precisa saber disto
Saber que tua vitória cada vez mais está vindo.
E você está conseguindo.
Pois aconteça o que acontecer, será você a vencer!!!
Marteluz de Jesus
Capital Alado
refugiado, mutilado, rejeitado
nau da humanidade afundada
pelo capital alado
tragédia seletiva silenciada invisível
no meio do caminho jaz um homo sacer...
quem se importa ?
quem reporta ?
a cena
um grande rio sem fronteiras
corre nas veias
rio doce-congo-eufrates-sena
João Paulo de Campos Maia Thomé
nau da humanidade afundada
pelo capital alado
tragédia seletiva silenciada invisível
no meio do caminho jaz um homo sacer...
quem se importa ?
quem reporta ?
a cena
um grande rio sem fronteiras
corre nas veias
rio doce-congo-eufrates-sena
João Paulo de Campos Maia Thomé
16 de nov. de 2015
Gente Chata
Pões a bandeira da França, não valoriza o Brasil.
Põe a bandeira do Brasil, é fascista.
Defende uma causa social, é comunista.
Compra algo caro, é burguês.
Comenta algo sobre uma mulher, é macho opressor.
Simpatiza com uma causa a que não pertence, é oportunista.
Fica alheio, é alienado.
Escreve corretamente, é academicista.
Relaxa no português, não merece credibilidade.
Ataca a Dilma, é coxinha.
Ataca o Alckmin, é petralha.
Responde amigavelmente, dissimula.
Não há mais como postar ou pensar alguma coisa.
Sem me tornar automaticamente outra desprezível.
Gente chata DO CARALHO.
Saulo Pessato
Põe a bandeira do Brasil, é fascista.
Defende uma causa social, é comunista.
Compra algo caro, é burguês.
Comenta algo sobre uma mulher, é macho opressor.
Simpatiza com uma causa a que não pertence, é oportunista.
Fica alheio, é alienado.
Escreve corretamente, é academicista.
Relaxa no português, não merece credibilidade.
Ataca a Dilma, é coxinha.
Ataca o Alckmin, é petralha.
Responde amigavelmente, dissimula.
Não há mais como postar ou pensar alguma coisa.
Sem me tornar automaticamente outra desprezível.
Gente chata DO CARALHO.
Saulo Pessato
11 de nov. de 2015
10 de nov. de 2015
6 de nov. de 2015
Seu nome não é Jonny
Pouco valor
Puro caô
Não me calou
Me caluniou
Mas ô sinhô
Eu inda tô
Imune
Mais forte
Que qualquer kunk
Que c fume
Qualquer goró
Que c tome
20 vezes mais bad
Que as trip q te consome
Diz que é sujeito omi
Mas é Jack
Que não é Daniels
É Zé
que não é Cuervo
Seu nome não é
Jonny
Mas sei q anda com medo...
Bárbara Sweet
Puro caô
Não me calou
Me caluniou
Mas ô sinhô
Eu inda tô
Imune
Mais forte
Que qualquer kunk
Que c fume
Qualquer goró
Que c tome
20 vezes mais bad
Que as trip q te consome
Diz que é sujeito omi
Mas é Jack
Que não é Daniels
É Zé
que não é Cuervo
Seu nome não é
Jonny
Mas sei q anda com medo...
Bárbara Sweet
Amor por Princípio
"Amor por Princípio
Ordem por Base
Progresso por Fundamento."
Wagner Augusto Tafner
Ordem por Base
Progresso por Fundamento."
Wagner Augusto Tafner
5 de nov. de 2015
Primeiramente Respeito
Quando eu tô na melhor, ao meu redor tem um monte
Mas se eu fico na pior, os memo some no horizonte
Natural é imperfeição, num mundo tão imperfeito
Eu tô sujeito a tentar ver, e não entender do mesmo jeito
Mas se eu fico na pior, os memo some no horizonte
Natural é imperfeição, num mundo tão imperfeito
Eu tô sujeito a tentar ver, e não entender do mesmo jeito
É a chama da insanidade que queima no peito
É necessário intensidade
Mas primeiramente respeito...
É necessário intensidade
Mas primeiramente respeito...
Luiz Eduardo
3 de nov. de 2015
Andar estradeiro
Desandei, peguei rabeira
mafuei sem eira nem beira
por tudo que é feira
e to pra ver quem
faça tomar rumo
esse meu andar estradeiro
Luciano Cossina
mafuei sem eira nem beira
por tudo que é feira
e to pra ver quem
faça tomar rumo
esse meu andar estradeiro
Luciano Cossina
Pé da letra
Pedalei ao pé da letra
pé da lei que me diz terra
pelo amor de las mutretas
conta o ódio e contra guerra
Leandro Acácio
pé da lei que me diz terra
pelo amor de las mutretas
conta o ódio e contra guerra
Leandro Acácio
29 de out. de 2015
Pai
Não quero brigar,
nem perder,
nem ganhar.
Quero conquistar
meu espaço
ao teu lado.
Te amo.
Pedro Campos
nem perder,
nem ganhar.
Quero conquistar
meu espaço
ao teu lado.
Te amo.
Pedro Campos
21 de out. de 2015
14 de out. de 2015
a confusão do vento
ia sair, mas o vento
e abri as janelas e dentro
de mim deixei sentir
a confusão do vento
Mansglio Gurgel Praxedes
e abri as janelas e dentro
de mim deixei sentir
a confusão do vento
Mansglio Gurgel Praxedes
Bagulho Digital
Eu estou vivendo os anos 2015,
o bagulho é virtual,
todo mundo é meu vizinho,
pessoal é institucional,
ânus é órgão sexual universal,
Plutão voltou a ser planeta,
E se não gostou volta pros noventa!
Jackeline Romio
o bagulho é virtual,
todo mundo é meu vizinho,
pessoal é institucional,
ânus é órgão sexual universal,
Plutão voltou a ser planeta,
E se não gostou volta pros noventa!
Jackeline Romio
13 de out. de 2015
Vício
persistir é fácil
desistir exige coragem
trocar solidões gastas
por uma dança das sete plumas.
expectativas chegam e
vertiginosamente se vão
pelos fundos
da mente.
a vida isenta de
existência notável
se muda para
outra família de órfãos em outra
casa arruinada.
Porém, não
se deixem abater, peões
e coringas, usem os sprays
para apimentar os olhos da oposição imaginária
mordam forte
o cabresto durante
a eternidade do estupro
ladeira acima
vão-se os amigos, ficam
as piadas.
Marcos Lobo
desistir exige coragem
trocar solidões gastas
por uma dança das sete plumas.
expectativas chegam e
vertiginosamente se vão
pelos fundos
da mente.
a vida isenta de
existência notável
se muda para
outra família de órfãos em outra
casa arruinada.
Porém, não
se deixem abater, peões
e coringas, usem os sprays
para apimentar os olhos da oposição imaginária
mordam forte
o cabresto durante
a eternidade do estupro
ladeira acima
vão-se os amigos, ficam
as piadas.
Marcos Lobo
...
faço o que quero
danço com os cachorros
em vão expediente
fiscalizo poças no bojo das labaredas
exibo os dentes no passeio
com a nudez longe de terminar
vazando desejo
espião das novas caravelas
dos armistícios de circo
suspendo folgas
para correr atrás de meigas conjunturas
nascente dos sete mares
sobre melodias de quietude
núcleo de cereja e letras moídas
articulo o que os mudos merecem dizer
as drásticas doçuras
os encantos rigorosos
desvirtuo mágica formal e camisetas literárias
galanteio das areias de outras galaxias
e reticências
Marcos Lobo
8 de out. de 2015
Notas sobre ela
Ela aprendeu
que o verdadeiro amor
é a liberdade de ser
quem ela é
(sozinha ou acompanhada)
Zack Magiezi
que o verdadeiro amor
é a liberdade de ser
quem ela é
(sozinha ou acompanhada)
Zack Magiezi
6 de out. de 2015
Pensamentos iníquos
acho que vou ficar calado
a pessoa fala
e para de respirar
eh uma tragédia em todos os silencios possíveis
vocês repararam nesse fenômeno de nossos dias que eh o desentendimento verbal?
se digo açúcar
entendem sal
e meus pensamentos mais iníquos ressurgem com força assombrosa
de veiazinhas nas escleróticas
Mansglio Gurgel Praxedes
a pessoa fala
e para de respirar
eh uma tragédia em todos os silencios possíveis
vocês repararam nesse fenômeno de nossos dias que eh o desentendimento verbal?
se digo açúcar
entendem sal
e meus pensamentos mais iníquos ressurgem com força assombrosa
de veiazinhas nas escleróticas
Mansglio Gurgel Praxedes
Respeito ao algoz
Palmas pra hipocrisia
Errado é quem denuncia
Palmas pra falsidade
Morte aos da verdade
Estamos sós
Silenciam nossa voz
E pedem pra ensinar
Respeito ao algoz.
Bárbara Sweet
Errado é quem denuncia
Palmas pra falsidade
Morte aos da verdade
Estamos sós
Silenciam nossa voz
E pedem pra ensinar
Respeito ao algoz.
Bárbara Sweet
1 de out. de 2015
28 de set. de 2015
Lua Mãe
Linda Lua Mãe
Carmim
Grandiosa
Acolhe
Tua filhas
Que te carregam
No ventre
Que te sentem
Semente
Bárbara Sweet
Carmim
Grandiosa
Acolhe
Tua filhas
Que te carregam
No ventre
Que te sentem
Semente
Bárbara Sweet
24 de set. de 2015
Resignação
Acostumei- me a solidão
a pouca ternura
que me dou
a pouca ternura
que me dou
Ao destino zombeteiro
aos meus sonhos perfeitos
apenas sonhos
aos meus sonhos perfeitos
apenas sonhos
o destino acorda
A súbita lentidão da minha
busca incessante,
todas as minhas manhãs
busca incessante,
todas as minhas manhãs
E até quem não sei quem sou
Wagner Melo
https://wagnermelo.wordpress.com/
Sopro
Foi pouco
um sopro
o tempo que nos coincidimos
um sopro
o tempo que nos coincidimos
Embora permaneça
distância latente no meu peito
esvaiu-se
distância latente no meu peito
esvaiu-se
Wagner Melo
https://wagnermelo.wordpress.com/
I am
I am! The ages on the ages roll:
And what I am, I was, and I shall be:
by slow growth filling higher Destiny,
And Widening, ever, to the widening Goal.
I am the Stone that slept; down deep in me
That old, old sleep has left its centurine trace;
I am the plant that dreamed; and lo! still see
That dream-life dwelling on the Human Face.
I slept, I dreamed, I wakened: I am Man!
The hut grows Palaces; the depths breed light;
Still on! Forms pass; but Form yields kinglier
Might!
The singer, dying where his song began,
In Me yet lives; and yet again shall he
Unseal the lips of greater songs To Be;
And what I am, I was, and I shall be:
by slow growth filling higher Destiny,
And Widening, ever, to the widening Goal.
I am the Stone that slept; down deep in me
That old, old sleep has left its centurine trace;
I am the plant that dreamed; and lo! still see
That dream-life dwelling on the Human Face.
I slept, I dreamed, I wakened: I am Man!
The hut grows Palaces; the depths breed light;
Still on! Forms pass; but Form yields kinglier
Might!
The singer, dying where his song began,
In Me yet lives; and yet again shall he
Unseal the lips of greater songs To Be;
For mine the thousand tongues of Immortality.
Voltairine de Cleyre
Estar só
Onde me procuro
me perco
me perco
Onde me permito morrer
Nasço
Nasço
Me esqueço
Só falta eu ausentar-me
Pra estar só
Só falta eu ausentar-me
Pra estar só
Wagner Melo
https://wagnermelo.wordpress.com/ANESTESIA
Esse agora é como foi o de outrora, anesthesia.
Esse foi como foi, foram-se aqueles.
Foram
O meu amigo
O meu irmão
Sou eu quem diz
Sou eu, e ou,
a anestesia do desejo.
Wagner Melo
https://wagnermelo.wordpress.com/
https://wagnermelo.wordpress.com/
22 de set. de 2015
Esse mundo
Não me acostumo com esse mundo
de coisas caras, pessoas baratas
e sentimentos em liquidação.
Ita Portugal
de coisas caras, pessoas baratas
e sentimentos em liquidação.
Ita Portugal
19 de set. de 2015
28 de ago. de 2015
18 de ago. de 2015
Tubarões Desalmados
Prende a polícia os ladrões
Humildes, pobres, sem nome:
Mas não prende os "tubarões",
Causantes de tanta fome!
Se há gatunos sem pataca,
Sem roupa, sem pão, sem leito,
Há, também, os de casaca,
Com linda comenda ao peito...
Não vejam somente os pobres
Roubando aqui e acolá;
Na classe altiva dos nobres,
Grandes ladrões também há!
Para a polícia andar bem,
Quando prende os desgraçados,
Terá que prender também
Os "tubarões" desalmados!...
Humildes, pobres, sem nome:
Mas não prende os "tubarões",
Causantes de tanta fome!
Se há gatunos sem pataca,
Sem roupa, sem pão, sem leito,
Há, também, os de casaca,
Com linda comenda ao peito...
Não vejam somente os pobres
Roubando aqui e acolá;
Na classe altiva dos nobres,
Grandes ladrões também há!
Para a polícia andar bem,
Quando prende os desgraçados,
Terá que prender também
Os "tubarões" desalmados!...
Walter Soares
17 de ago. de 2015
12 de ago. de 2015
Onde você existe?
Onde?
onde voce passa
que eu não passo?
que eu não passo?
onde voce está
que não estou?
que não estou?
onde voce mora
que não que eu não moro?
que não que eu não moro?
que onibus voce toma
que eu não tomo
que eu não tomo
onde voce vai
que eu não vou?
que eu não vou?
o que voce quer
que eu não quero
que eu não quero
só preciso saber, onde você existe...
Carlos Galdino
5 de ago. de 2015
4 de ago. de 2015
2 de ago. de 2015
Poesia
Me tens em teu dia
Me és lua em melodia
Me abre os olhos com o coração nas palavras.
Me és lua em melodia
Me abre os olhos com o coração nas palavras.
Vem em ventos de carinho
Vem com luz pelo caminho
Passeando pela relva dos meus pensamentos
Meu deleite é teu sorriso leve e lindo.
Vem com luz pelo caminho
Passeando pela relva dos meus pensamentos
Meu deleite é teu sorriso leve e lindo.
Te amo!!!
Marteluz de Jesus
1 de ago. de 2015
27 de jul. de 2015
Quem?
Quem de nós?
Quem de nós?
Quem falará a verdade?
Os poetas?
Os advogados?
Quem?
Os poetas?
Os advogados?
Quem?
Não há verdade!
Não há verdade absoluta!
E isso é absolutamente verdade!
Não há verdade absoluta!
E isso é absolutamente verdade!
Marcio Vidal
21 de jul. de 2015
Atento
Todos os dias,
batalho silenciosamente.
Ao respirar, busco ser o vento.
Ao caminhar, sou o caminho.
Ao sonhar, engendro o sonho do sonho,
delirante e consciente.
Ao pensar, penso o pensamento
e devagar o componho.
Ao realizá-lo, sou a realidade,
simplesmente.
Não há outra verdade
senão a que invento.
Adriano Espínola
batalho silenciosamente.
Ao respirar, busco ser o vento.
Ao caminhar, sou o caminho.
Ao sonhar, engendro o sonho do sonho,
delirante e consciente.
Ao pensar, penso o pensamento
e devagar o componho.
Ao realizá-lo, sou a realidade,
simplesmente.
Não há outra verdade
senão a que invento.
Adriano Espínola
Constatações
Sinto-me constantemente irrequieto,
Quisera explicar como tantos fatores convergiram para esse meu existir.
Apesar de tudo, me aceito como um milagre,
Vejo-me normalizado diante do espelho.
Aos trancos, busco aprender ser homem, pai, amigo, companheiro;
Na estrada que percorro, não sucedo ninguém,
E assumo a missão de tornar-me cada dia eu mesmo.
Espero viver o dia em que eu atinja a minha melhor versão.
Por enquanto, prossigo sem saber do que tenho medo, apesar de tê-lo;
Não decifro de onde vem à timidez que deveras tenho,
O que me faz introvertido perante outrem,
E desenvolto junto a multidões?
Penso, amo, peco, sonho, gargalho, choro: existo!
Reconheço que aconteço envolto em precariedades,
Ainda assim luto para não me acovardar,
Recuso conceder-me trégua.
Nessa irredutível arte de viver,
Procuro dar aos meus melhores instantes, status de eternidade,
Sem dispensar, por óbvio, os suprimentos que sempre emanam de Ti.
Anelo que me tenhas reservado um bom fim!
Magno Ribeiro
18 de jul. de 2015
Poema fácil
Se talho um poema
E ninguém o lê
O verso é afinal
Exatamente
O que?
Se lanças estrofe
Num mar de píxeis
E ninguém a vê
Lançaste poeta
Exatamente
Porque?
Lavínia Saad
E ninguém o lê
O verso é afinal
Exatamente
O que?
Se lanças estrofe
Num mar de píxeis
E ninguém a vê
Lançaste poeta
Exatamente
Porque?
Lavínia Saad
A antesala do silêncio.
A cada dia me faço
mais econômica
e Veloz.
Um dia serei assim:
Atômica
Relâmpaga
Monissilábica
Ó.
Viverei na pausa
das entre-palavras
no relaxar do diafragma
E apenas.
Onde: Lê-se o que bem se entender.
Quase tudo, ou quase nada.
Quase turva, ou quase clara.
O eco tem eco.
Serei então:
a antesala do silêncio.
Lavínia Saad
mais econômica
e Veloz.
Um dia serei assim:
Atômica
Relâmpaga
Monissilábica
Ó.
Viverei na pausa
das entre-palavras
no relaxar do diafragma
E apenas.
Onde: Lê-se o que bem se entender.
Quase tudo, ou quase nada.
Quase turva, ou quase clara.
O eco tem eco.
Serei então:
a antesala do silêncio.
Lavínia Saad
ILIMITROFE
Não sei de bandeiras
Não sei de dividas
Só sei
Da carne
O olho
O gesto
E
O coração
Luiz Alberto Machado
Não sei de dividas
Só sei
Da carne
O olho
O gesto
E
O coração
Luiz Alberto Machado
Casamento
Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos e esbarram,
ele fala coisas como "este foi difícil"
"prateou no ar dando rabanadas"
e faz o gesto com a mão.
O silêncio d quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.
Adélia Prado
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos e esbarram,
ele fala coisas como "este foi difícil"
"prateou no ar dando rabanadas"
e faz o gesto com a mão.
O silêncio d quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.
Adélia Prado
ESCRITO EN LOS BORDES
Una desolación y una sed
que crepitan y fulguran
en los ojos
y un momento que tapa
otro momento.
Eduardo Dalter
que crepitan y fulguran
en los ojos
y un momento que tapa
otro momento.
Eduardo Dalter
17 de jul. de 2015
Alta Tensão
eu gosto dos venenos mais lentos
dos cafés mais amargos
das bebidas mais fortes
e tenho
apetites vorazes
uns rapazes
que vejo
passar
eu sonho
os delírios mais soltos
e os gestos mais loucos
que há
e sinto
uns desejos vulgares
navegar por uns mares
de lá
você pode me empurrar pro precipício
não me importo com isso
eu adoro voar.
Bruna Lombardi
dos cafés mais amargos
das bebidas mais fortes
e tenho
apetites vorazes
uns rapazes
que vejo
passar
eu sonho
os delírios mais soltos
e os gestos mais loucos
que há
e sinto
uns desejos vulgares
navegar por uns mares
de lá
você pode me empurrar pro precipício
não me importo com isso
eu adoro voar.
Bruna Lombardi
RECIPROCIDADE
Afinidade é coisa elaborada
Como arranjos de flores.
É um primeiro instante,
Com a estranha sensação
De já ter ocorrido antes.
Afinidade não tem explicação
É uma em um milhão,
Um prêmio, um achado.
A quem se descubra surpreendido
Quando se vê no outro refletido.
Tão parecido que assombra,
Mas aproximado que sombra,
Incrivelmente assemelhado.
Fábio Murilo
Como arranjos de flores.
É um primeiro instante,
Com a estranha sensação
De já ter ocorrido antes.
Afinidade não tem explicação
É uma em um milhão,
Um prêmio, um achado.
A quem se descubra surpreendido
Quando se vê no outro refletido.
Tão parecido que assombra,
Mas aproximado que sombra,
Incrivelmente assemelhado.
Fábio Murilo
Homero
Mi alma se acostumbró a este oscuro paisaje.
Tras mis pasos
vendrán otros a poblar estas sombrías estepas
y como yo
perderán la luz.
Soy el adelantado de una raza de ciegos.
Daniel Chirom
Tras mis pasos
vendrán otros a poblar estas sombrías estepas
y como yo
perderán la luz.
Soy el adelantado de una raza de ciegos.
Daniel Chirom
ABRAHAM
Mago de los juegos eternos,
enséñame el camino a casa
pues deseo hacer el amor,
delirar con el vino
y soñar en los atardeceres.
No para mí este mundo inmortal y silencioso,
no para mí las redes que tejen otros.
El fruto pende henchido de la rama,
la primavera borda el cielo
y una semilla me habita.
Pero cuando venzas y ocupes tu trono
recuerda
que en el poder no reside la belleza.
Daniel Chirom
enséñame el camino a casa
pues deseo hacer el amor,
delirar con el vino
y soñar en los atardeceres.
No para mí este mundo inmortal y silencioso,
no para mí las redes que tejen otros.
El fruto pende henchido de la rama,
la primavera borda el cielo
y una semilla me habita.
Pero cuando venzas y ocupes tu trono
recuerda
que en el poder no reside la belleza.
Daniel Chirom
Irrealidade do real
Na irrealidade do real,
A vida ficou mais cara
O que fazer afinal
Se a inflação já dispara...
Aumento na gasolina
Na conta d´água e de luz
Aumenta a carnificina
- Só o salário reduz.
Estrangulada a economia
Vivemos em sobressaltos
E nesta triste agonia
Sofremos com os assaltos
Do meliante gatuno,
Aos que a lei, nos impõe
Nenhum deles é oportuno
E a nosso querer, se antepõe
Dos obscuros segredos
Às traves que delimitam
O contorno destes medos
Que a saúde debilitam
Angústias inamovíveis
Na existência duvidosa
De convergências possíveis
E ao destino perigosa
Não há razões mais claras
Pra temer a recessão
Deu sinal a *almenara
De estarmos na escuridão
Crescendo o sobressalto
Na real, irrealidade
Que tecem no Planalto
E denotam ambiguidade
Ressuscitada a inflação
É mapa que se apresenta
É grande a desilusão
No quadro da Presidenta
Acentuando a irrealidade
Do nítido, ao mais intenso
No mar da calamidade,
Temor de naufrago é imenso...
Preço da carne, impossível
Ao bolso do trabalhador
Pecaminoso, inadmissível
Num plantel, segundo maior.
A voracidade aos bolsos
Deixando-os logo vazios
E sem que haja reembolsos
Chega a dar-nos calafrios!
Se ouvissem meu conselho
Iríeis buscar o dinheiro
Com as contas no vermelho
Que ele, retorne do estrangeiro
Eu sei que é utopia
Maneira de discorrer
Ponto de analogia,
O destino dele, é morrer !
Nenhum Governo se sustenta
Ao peso das iniquidades
Sempre a melhor ferramenta
É prover necessidades.
Armando A. C. Garcia
A vida ficou mais cara
O que fazer afinal
Se a inflação já dispara...
Aumento na gasolina
Na conta d´água e de luz
Aumenta a carnificina
- Só o salário reduz.
Estrangulada a economia
Vivemos em sobressaltos
E nesta triste agonia
Sofremos com os assaltos
Do meliante gatuno,
Aos que a lei, nos impõe
Nenhum deles é oportuno
E a nosso querer, se antepõe
Dos obscuros segredos
Às traves que delimitam
O contorno destes medos
Que a saúde debilitam
Angústias inamovíveis
Na existência duvidosa
De convergências possíveis
E ao destino perigosa
Não há razões mais claras
Pra temer a recessão
Deu sinal a *almenara
De estarmos na escuridão
Crescendo o sobressalto
Na real, irrealidade
Que tecem no Planalto
E denotam ambiguidade
Ressuscitada a inflação
É mapa que se apresenta
É grande a desilusão
No quadro da Presidenta
Acentuando a irrealidade
Do nítido, ao mais intenso
No mar da calamidade,
Temor de naufrago é imenso...
Preço da carne, impossível
Ao bolso do trabalhador
Pecaminoso, inadmissível
Num plantel, segundo maior.
A voracidade aos bolsos
Deixando-os logo vazios
E sem que haja reembolsos
Chega a dar-nos calafrios!
Se ouvissem meu conselho
Iríeis buscar o dinheiro
Com as contas no vermelho
Que ele, retorne do estrangeiro
Eu sei que é utopia
Maneira de discorrer
Ponto de analogia,
O destino dele, é morrer !
Nenhum Governo se sustenta
Ao peso das iniquidades
Sempre a melhor ferramenta
É prover necessidades.
Armando A. C. Garcia
Dei asas ao pensamento
Dei asas ao pensamento
Dei-lhe humor, dei-lhe alegria
E pra maior contentamento
Dei-lhe tudo, que podia !
Dei-lhe liberdade e vida
Sem mistério, sem temor
Dei-lhe a mensagem florida
De quem busca grande amor
Dei-lhe um mundo de alegria
Com a luz do sol a brilhar
Dei-lhe tudo que existia
No mundo pra agraciar
Dei-lhe sorrisos, dei-lhe fé
Dei-lhe a verdade e razão
A confiança de quem crê
Tudo que eu tinha à mão !
Dei-lhe razões pra voltar
Sem marcas ou exigências
Dei-lhe o mar pra navegar
Estrelas, como referências
Ele gravou todas imagens
Dos lugares onde passou,
Como excelsas reportagens,
Até o zimbório filmou .
Armando A. C. Garcia
Dei-lhe humor, dei-lhe alegria
E pra maior contentamento
Dei-lhe tudo, que podia !
Dei-lhe liberdade e vida
Sem mistério, sem temor
Dei-lhe a mensagem florida
De quem busca grande amor
Dei-lhe um mundo de alegria
Com a luz do sol a brilhar
Dei-lhe tudo que existia
No mundo pra agraciar
Dei-lhe sorrisos, dei-lhe fé
Dei-lhe a verdade e razão
A confiança de quem crê
Tudo que eu tinha à mão !
Dei-lhe razões pra voltar
Sem marcas ou exigências
Dei-lhe o mar pra navegar
Estrelas, como referências
Ele gravou todas imagens
Dos lugares onde passou,
Como excelsas reportagens,
Até o zimbório filmou .
Armando A. C. Garcia
The Meaning of the Shovel
This was the dictator’s land
before the revolution.
Now the dictator is exiled to necropolis,
his army brooding in camps on the border,
and the congregation of the landless
stipples the earth with a thousand shacks,
every weatherbeaten carpenter
planting a fistful of nails.
Here I dig latrines. I dig because last week
I saw a funeral in the streets of Managua,
the coffin swaddled in a red and black flag,
hoisted by a procession so silent
that even their feet seemed
to leave no sound on the gravel.
He was eighteen, with the border patrol,
when a sharpshooter from the dictator’s army
took aim at the back of his head.
Barrio René Cisneros
Regime democrático :
Regime democrático é o regime que o povo vota pelo não
Mas o governo "opta" pelo sim
João Luis Calliari
AFORISMO XXII
Verso certeiro:
Verso certeiro é aquele
Que a gente finge que não leu
João luis Calliari
Verso certeiro é aquele
Que a gente finge que não leu
João luis Calliari
Engenho poético
Enquanto o vestido dela dança
Bebo vinho
Como em sonho de criança
Torno-me cúmplice do vento
Ela traz a poesia que se perdeu pelo caminho
Estímulo para o meu alento
João Luis Calliari
Bebo vinho
Como em sonho de criança
Torno-me cúmplice do vento
Ela traz a poesia que se perdeu pelo caminho
Estímulo para o meu alento
João Luis Calliari
16 de jul. de 2015
The Peace of Wild Things
When despair for the world grows in me
and I wake in the night at the least sound
in fear of what my life and my children’s lives may be,
I go and lie down where the wood drake
rests in his beauty on the water, and the great heron feeds.
I come into the peace of wild things
who do not tax their lives with forethought
of grief. I come into the presence of still water.
And I feel above me the day-blind stars
waiting with their light. For a time
I rest in the grace of the world, and am free.
-Wendell Berry
and I wake in the night at the least sound
in fear of what my life and my children’s lives may be,
I go and lie down where the wood drake
rests in his beauty on the water, and the great heron feeds.
I come into the peace of wild things
who do not tax their lives with forethought
of grief. I come into the presence of still water.
And I feel above me the day-blind stars
waiting with their light. For a time
I rest in the grace of the world, and am free.
-Wendell Berry
Time Passes
Time too is afraid of passing, is riddled with holes
through which time feels itself leaking.
Time sweats in the middle of the night
when all the other dimensions are sleeping.
Time has lost every picture of itself as a child.
Now time is old, leathery and slow.
Can’t sneak up on anyone anymore,
Can’t hide in the grass, can’t run, can’t catch.
Can’t figure out how not to trample
what it means to bless.
Joy Ladin
through which time feels itself leaking.
Time sweats in the middle of the night
when all the other dimensions are sleeping.
Time has lost every picture of itself as a child.
Now time is old, leathery and slow.
Can’t sneak up on anyone anymore,
Can’t hide in the grass, can’t run, can’t catch.
Can’t figure out how not to trample
what it means to bless.
Joy Ladin
LLAMAMIENTO
El cazador
que dentro de mí
atisba
y tiende emboscadas,
y excava fosos
atrapando
lo que cae en ellos,
y cuenta sus presas
cuando el viejo sol
termina su paseo,
y se deja husmear
después de la caza
por hienas y chacales,
perros salvajes,
demonios
que piden carroña
e imitan
con aullidos y graznidos
la voz de los muertos,
no es
tan sólo mis impulsos
de destrucción y pánico,
de él
me viene la memoria ancestral
de la desobediencia
al espíritu vivificante,
el gusto desdichado
de la persecución.
Yo no soy
ni bueno ni malo por esencia
sino por participación,
cómo no reconoces, mi huésped,
que no quiero asimilar tus rasgos
más aliá de la vigília.
Yo te guardo;
yo te cuido,
deja en paz mis noches.
ALBERTO GIRRI
que dentro de mí
atisba
y tiende emboscadas,
y excava fosos
atrapando
lo que cae en ellos,
y cuenta sus presas
cuando el viejo sol
termina su paseo,
y se deja husmear
después de la caza
por hienas y chacales,
perros salvajes,
demonios
que piden carroña
e imitan
con aullidos y graznidos
la voz de los muertos,
no es
tan sólo mis impulsos
de destrucción y pánico,
de él
me viene la memoria ancestral
de la desobediencia
al espíritu vivificante,
el gusto desdichado
de la persecución.
Yo no soy
ni bueno ni malo por esencia
sino por participación,
cómo no reconoces, mi huésped,
que no quiero asimilar tus rasgos
más aliá de la vigília.
Yo te guardo;
yo te cuido,
deja en paz mis noches.
ALBERTO GIRRI
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