vejo o mundo se decompondo
da janela de onde escrevo
sinto o cheiro de lama suja
e em lama subscrevo
há muito que sou lama
ou coisa bem pior
e o fedor que se descama
se consome ao meu redor
degredado da esperança
me esqueci de todo mundo
nem amigos, nem crianças
um silêncio moribundo
perdi tudo muito cedo
tentar, bem que tentei
mas tornar-se o arremedo
de tudo o que amei
é a pena mais dura
e a dor que se esvai
nem o tempo a sutura
Nick Harrison
16 de set. de 2010
Poema perto do fim
A morte é indolor.
O que dói nela é o nada
que a vida faz do amor.
Sopro a flauta encantada
e não dá nenhum som.
Levo uma pena leve
de não ter sido bom.
E no coração, neve.
Thiago Mello
O que dói nela é o nada
que a vida faz do amor.
Sopro a flauta encantada
e não dá nenhum som.
Levo uma pena leve
de não ter sido bom.
E no coração, neve.
Thiago Mello
10 de set. de 2010
Anônimo
Irriquieto me vigia ao longe;
Frio, distante, assim sem dizer nada,
tao curioso, fugidio...
Engana-se sua arrogância.
de pensar que a indiferença liberta!
Sua mente curiosa, aguçada, viva
percorre minhas palavras, tentando vasculhar através delas
meu pensamento variável e inconstante...
Busca comparações, semelhanças
ou só interpretar minha alma?
Respostas para si mesmo,
acerca do que não viveu?
Se arrepende?
Sonha?
O que pensa a mente em turbilhão,
que tem milhões de idéias e frases???
O que buscam os caracóis desalinhados,
oscilantes ao sabor do vento, dos julgamentos, dos medos?
Como criança, me espia...
Ora observador, ora sutil;
Ora platéia, ora juiz.
Ora carne, ora alma vagando...
Sabe que na terra sou carne viva
faminta, louca e estranha!
Temeroso se oculta...
teme meu espirito, minhas violèncias?
O que teme e sonha
sentado, enquanto durmo?
O que busca e deseja
essa alma que anonimamente me persegue???
Lica Lima
Frio, distante, assim sem dizer nada,
tao curioso, fugidio...
Engana-se sua arrogância.
de pensar que a indiferença liberta!
Sua mente curiosa, aguçada, viva
percorre minhas palavras, tentando vasculhar através delas
meu pensamento variável e inconstante...
Busca comparações, semelhanças
ou só interpretar minha alma?
Respostas para si mesmo,
acerca do que não viveu?
Se arrepende?
Sonha?
O que pensa a mente em turbilhão,
que tem milhões de idéias e frases???
O que buscam os caracóis desalinhados,
oscilantes ao sabor do vento, dos julgamentos, dos medos?
Como criança, me espia...
Ora observador, ora sutil;
Ora platéia, ora juiz.
Ora carne, ora alma vagando...
Sabe que na terra sou carne viva
faminta, louca e estranha!
Temeroso se oculta...
teme meu espirito, minhas violèncias?
O que teme e sonha
sentado, enquanto durmo?
O que busca e deseja
essa alma que anonimamente me persegue???
Lica Lima
7 de set. de 2010
Sonho
Sonho um sonho
que o sonho não sabe
que o não consegue sonhar.
Sonho que sonho
que o sonho, um dia,
se vai mascarar…
de sonho!?!
Tão sonhado é este sonho
que o próprio sonho
se sonha tão sonhado!!!!
Sonho um sonho
que o sonho não sabe
que o sonho não tem,
mas sonho que sonha
esse sonho
um sonho comigo também…
Paula Fonseca
que o sonho não sabe
que o não consegue sonhar.
Sonho que sonho
que o sonho, um dia,
se vai mascarar…
de sonho!?!
Tão sonhado é este sonho
que o próprio sonho
se sonha tão sonhado!!!!
Sonho um sonho
que o sonho não sabe
que o sonho não tem,
mas sonho que sonha
esse sonho
um sonho comigo também…
Paula Fonseca
5 de set. de 2010
4 de set. de 2010
POEMA ABUSADO
No auto abuso
Abuso da idéia
E sigo em linha reta
Sou atleta
E no exercício
Da palavra
Uso minha lavra.
Lapido o dia
Moises Abilio
Abuso da idéia
E sigo em linha reta
Sou atleta
E no exercício
Da palavra
Uso minha lavra.
Lapido o dia
Moises Abilio
2 de set. de 2010
vazio
eu sou minha própria sombra,
uma alma sem rosto,
leve sombra ventosa,
q passeia pela calçada,
na pisada dos cachorros...
Beto Mattos
uma alma sem rosto,
leve sombra ventosa,
q passeia pela calçada,
na pisada dos cachorros...
Beto Mattos
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